Galinha-d'Água na Lagoa do Jacaré (galinha seguindo patos, a natureza é sarcástica)
O provérbio brasileiro "Galinha que acompanha pato morre afogada" serve como uma metáfora para alertar sobre os perigos de se aventurar em territórios desconhecidos ou seguir outros sem considerar as próprias habilidades. No entanto, há uma exceção notável a essa regra: a Gallinula galeata, conhecida popularmente como galinha-d'água. Este pássaro aquático, com sua habilidade de nadar e até mesmo mergulhar, desafia a sabedoria convencional encapsulada no ditado.
A Gallinula galeata é uma espécie de ave da família Rallidae, amplamente distribuída no Brasil e em outras partes do continente americano. Com uma aparência distinta, caracterizada por um escudo frontal vermelho e bico amarelo com a ponta vermelha, esta ave é adaptada à vida aquática, habitando áreas úmidas como pântanos e lagoas. Ao contrário das galinhas domésticas, que podem se afogar se seguirem patos para a água, a galinha-d'água possui pés adaptados para nadar e uma estrutura corporal que lhe permite flutuar e se mover com facilidade na água.
A capacidade de adaptação da Gallinula galeata é um exemplo fascinante de como as espécies evoluem para sobreviver em diferentes ambientes. Enquanto o provérbio pode ser aplicável a muitas situações da vida, é importante reconhecer as exceções que demonstram a diversidade e a complexidade do mundo natural. A galinha-d'água é um lembrete de que, às vezes, as regras são feitas para serem quebradas, ou melhor, adaptadas, pela resiliência e pela inovação da vida selvagem.
A natureza nos oferece inúmeras lições sobre a importância da adaptação e do conhecimento do nosso ambiente. A Gallinula galeata, com sua habilidade de prosperar em ambientes aquáticos, nos ensina que as limitações podem ser superadas com as adaptações certas. Talvez haja uma lição mais profunda a ser aprendida com essa ave: a de que devemos entender nossas próprias habilidades e limitações antes de nos aventurarmos em novos desafios ou seguirmos os passos de outros. No fim das contas, cada espécie, e cada indivíduo, tem seu próprio conjunto de habilidades que determina onde e como ele pode navegar com sucesso no mundo.
Charles Darwin (1809–1882) foi um naturalista britânico cuja teoria da evolução por meio da seleção natural revolucionou a compreensão da biologia. Publicada em seu livro "A Origem das Espécies" em 1859, a teoria de Darwin propôs que todas as espécies de seres vivos evoluem ao longo do tempo a partir de ancestrais comuns, um processo impulsionado pela seleção natural, onde as características mais vantajosas para a sobrevivência e reprodução são mais prováveis de serem transmitidas às gerações seguintes. Suas ideias desafiaram as concepções científicas e religiosas da época, estabelecendo um fundamento sólido para a biologia moderna e influenciando áreas como genética, paleontologia e ecologia. A contribuição de Darwin continua sendo fundamental para o entendimento da biodiversidade e da adaptação dos organismos ao ambiente.
A teoria da evolução de Charles Darwin, baseada na seleção natural, explica como pequenas variações dentro de uma população de organismos podem levar, ao longo de muitas gerações, ao surgimento de espécies complexas. De acordo com Darwin, os indivíduos de uma espécie exibem variações naturais em suas características físicas e comportamentais. Algumas dessas variações conferem vantagens em termos de sobrevivência e reprodução no ambiente específico em que os organismos vivem. Esses indivíduos têm mais chances de sobreviver e transmitir suas características vantajosas a seus descendentes. Com o tempo, essas pequenas diferenças acumulam-se, resultando em mudanças significativas que podem levar ao surgimento de novas espécies.
Contrariando o senso comum de que a evolução sempre requer uma diversidade geográfica extensa, a teoria de Darwin também sustenta que uma grande riqueza de espécies localmente pode ocorrer justamente porque as populações permanecem geograficamente isoladas. Quando uma população fica presa em uma região específica, ela evolui de forma independente, acumulando variações únicas e adaptando-se às condições ambientais locais. Este isolamento geográfico impede a troca genética com outras populações, aumentando a possibilidade de especiação — a formação de novas espécies. Dessa forma, uma área isolada geograficamente pode abrigar uma notável diversidade de formas de vida, todas adaptadas às suas condições locais, validando a visão darwiniana de como a complexidade da vida se desenvolve.
Em Antônio Pereira, as observações de pássaros locais revelam como a teoria da evolução de Darwin pode ser aplicada para entender a diversidade na região. As variações entre as espécies de aves observadas, como diferenças no canto, plumagem, comportamento alimentar e preferências de habitat, demonstram adaptações específicas às condições ambientais locais, desde a vegetação nativa até a disponibilidade de alimentos e refúgios. Essas variações ilustram o princípio da seleção natural, onde características vantajosas permitem que algumas espécies prosperem enquanto outras se adaptam ou desaparecem. O isolamento geográfico da região, cercada por montanhas e áreas de mineração, cria um cenário ideal para que diferentes espécies de pássaros evoluam de forma independente, acumulando adaptações únicas. Assim, a riqueza de espécies em Antônio Pereira exemplifica como a biodiversidade pode florescer em um contexto local, reforçando os fundamentos da teoria de Darwin sobre a origem e evolução das espécies.
Legos
A analogia dos "Legos" é uma maneira eficaz de descrever a evolução modular das aves. Cada "bloco" evolutivo, como a cauda, as cores e a cabeça, representa uma característica que pode ter sido herdada de um ancestral comum. Essas características não são apenas um acaso; elas têm funções específicas que contribuem para a sobrevivência da espécie. Por exemplo, a cauda pode ajudar no equilíbrio durante o voo ou na atração de parceiros para reprodução. As cores vibrantes podem servir como camuflagem ou como um sinal para potenciais parceiros. A cabeça e o bico são adaptados para diferentes tipos de alimentação, o que permite às espécies explorar diversas fontes de alimento. Ao estudar esses blocos evolutivos, podemos entender melhor como as espécies de aves se diversificaram e se adaptaram a seus ambientes ao longo do tempo. É um processo fascinante que destaca a complexidade e a beleza da evolução biológica.
Importante, as fotos usadas nem sempre foram observações no local, mas a espécie foi observada no local por mim. As fotos do INaturalist costumam ser melhores, mas nítidas. Estou explorando isso. Uso isso nos meus modelos de visão computacional, ao explorar
Explicando a origem da vida
Atualmente, circulam três principais teorias sobre a evolução das espécies e a origem da vida. Entre elas, apenas uma é considerada científica e amplamente comprovada por evidências. Vamos explorar cada uma dessas teorias, discutindo seus fundamentos e implicações.
Tesourinha vs. Lavadeira Mascarada: vieram de um pássaro extinto, que muito provavelmente era violento. O canto da lavadeira é bem agressivo, mas ele é de boa. Quando vê ela voando, ele precisa ficar batendo as asas, ao passo que o Tesourinha consegue planar, um recurso para aproveitar energia. Quem, das antigas, nunca colocou o carro na banquela? 🤣🤣🤣
A Tesourinha, conhecida cientificamente como Tyrannus savana, é uma ave passeriforme da família Tyrannidae.
Caracteriza-se pela longa cauda que se assemelha a uma tesoura, daí o seu nome popular.
Esta espécie é notável por sua migração em grandes grupos, frequentemente avistada nos meses de setembro e outubro em áreas abertas como cerrados e campos. O macho se distingue pela cauda mais longa, especialmente nas duas penas mais externas. A tesourinha possui um canto distintivo e é conhecida por sua habilidade de capturar insetos em voo, exibindo grande destreza e manobras ágeis. Além disso, desempenha um papel importante na dispersão de sementes, contribuindo para a saúde dos ecossistemas onde habita.
Minha observação abaixo, confirmado por pelo menos um usuário do INaturalist. A eficácia do INaturalist é de aproximadamente 80%, segundo experimento deles mesmo. Estou tentando fazer mais fotos, ele é arisco, tentem dá um se sonso e chegar perto, ele voou e nunca mais voltou. Como podemos confundir com lavadeira mascarada, preciso ficar atendo ao tirar fotos, especialmente, de longe.
A Lavadeira-mascarada, conhecida cientificamente como Fluvicola nengeta, é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos, nativa da América do Sul.
Com uma plumagem predominantemente branca, destaca-se pela faixa transocular preta que lhe confere o nome "mascarada". Esta espécie é comumente encontrada em áreas abertas próximas a corpos d'água, como rios e lagoas, onde busca seu alimento principal: pequenos artrópodes.
Curiosamente, a Lavadeira-mascarada tem um comportamento alimentar similar ao do bem-te-vi, batendo sua presa contra o solo antes de consumi-la. Seu ninho, geralmente construído com gravetos em árvores perto da água, é palco para a postura de três ovos brancos com manchas marrons, e a incubação dura cerca de 15 dias. A espécie é conhecida por sua adaptabilidade, tendo ampliado sua distribuição geográfica ao longo do tempo, e é frequentemente observada em pares, cantando em dueto enquanto agita as asas e a cauda.
Fluvicola nengeta, conhecida popularmente como lavadeira-mascarada, e Tyrannus savana, conhecido como tesourinha, são duas espécies de aves da família dos tiranídeos.
Ambas as espécies compartilham características típicas de sua família, como a dieta baseada em artrópodes e o comportamento de forrageamento ativo. A lavadeira-mascarada é notável por sua coloração branca contrastante e hábitos de forrageamento próximos ao solo, enquanto o tesourinha é reconhecido por sua cauda longa e habilidade de planar, o que lhe permite economizar energia durante o voo. Embora ambas as espécies possam compartilhar um ancestral comum distante, como é comum entre membros da mesma família, suas adaptações evolutivas refletem as necessidades específicas de seus respectivos nichos ecológicos. A cauda longa do tesourinha, por exemplo, auxilia na manobra e no planeio, enquanto a lavadeira-mascarada utiliza uma abordagem mais energética de voo devido à sua cauda mais curta. Estas diferenças morfológicas e comportamentais são exemplos da diversidade adaptativa encontrada dentro da família Tyrannidae.
A lavadeira-mascarada, e o tesourinha, são ambas espécies de tiranídeos, uma família de aves passeriformes que inclui muitos pássaros conhecidos por seu comportamento agressivo na defesa do território.
O ancestral comum dessas espécies provavelmente seria um pássaro pequeno e ágil, adaptado a viver em ambientes onde a competição por recursos alimentares é intensa. Essas aves compartilham características como a habilidade de capturar insetos em voo e a preferência por habitats abertos ou semiabertos. A evolução dos tiranídeos é um exemplo fascinante de radiação adaptativa, onde a partir de um ancestral comum, as espécies se diversificaram para ocupar uma variedade de nichos ecológicos. Estudos filogenéticos, que analisam as relações evolutivas entre as espécies, podem oferecer mais insights sobre o ancestral comum desses pássaros e a história evolutiva da família Tyrannidae como um todo.
O Oxyrhopus guibei, comumente conhecido como falsa coral, é uma serpente fascinante que habita as regiões da América do Sul, incluindo o Brasil. Este réptil noturno e terrestre é frequentemente encontrado no Cerrado e pode ser identificado por sua coloração distinta que imita a das corais verdadeiras, uma estratégia de defesa conhecida como mimetismo batesiano.
A falsa coral possui anéis negros em formato triangular na cabeça, seguidos de dois anéis negros e um único anel branco, diferenciando-a das corais verdadeiras. Além disso, apresenta uma sequência de anéis negros intercalados com brancos, característica típica das corais verdadeiras, o que pode confundir predadores e humanos.
Apesar de sua aparência intimidadora, o Oxyrhopus guibei não é venenoso e não representa uma ameaça significativa aos seres humanos. Sua dentição opistóglifa, onde os dentes injetores de veneno estão posicionados na parte posterior da boca, é eficaz principalmente para subjugar suas presas, que incluem lagartos e pequenos mamíferos.
É importante destacar que, assim como o ditado popular "cão que late não morde" sugere, a aparência ameaçadora da falsa coral não deve ser motivo para temor. Em vez disso, ela desempenha um papel vital nos ecossistemas em que vive, contribuindo para o controle de pragas e mantendo o equilíbrio natural.
A conservação do Oxyrhopus guibei e de seu habitat é crucial, não apenas para a sobrevivência da espécie, mas também para a saúde dos ecossistemas locais. Ao entender melhor esses répteis e dissipar os medos associados a eles, podemos promover uma coexistência mais harmoniosa com a natureza e suas diversas formas de vida.
Para aqueles interessados em herpetologia ou simplesmente em aprender mais sobre a rica biodiversidade do Brasil, o Oxyrhopus guibei serve como um lembrete da complexidade e beleza que pode ser encontrada em nossa fauna. Ao respeitar e proteger essas serpentes, garantimos a preservação de nossa herança natural para as gerações futuras.
Com o avança da mineração em Antônio Pereira, uma morte silenciosa é da fauna. Periquitões, localmente chamados de forma errônea de maritacas, ficavam na Pedreira, mesmo com essa barreira, que era alta, havia o contrabando de Periquitões. Os periquitões são classificados como vulnerável à extinção na natureza.
Atualmente, a Pedreira foi tomada pela Vale, que usa como estrada. os periquitões passaram a viver no centro urbano. Elas podem ser vistas e ouvidas durante todo o dia. Os ninhos agora ficam em árvores, até telhados.
Abaixo um periquitão com filhote, debaixo do telhado.
Uma linda história recentemente foi da ararinha-azul, famosa no filme Rio, como Blue. Depois de quase extinta, ela volta à natureza.
os periquitões pertencem à mesma espécie da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii). Ambas são aves da família Psittacidae e compartilham semelhanças em sua aparência e comportamento. No entanto, é importante notar que o termo "periquitão" não é amplamente utilizado e pode se referir a diferentes espécies de papagaios ou periquitos, dependendo do contexto.
A ararinha-azul é uma espécie criticamente ameaçada, endêmica do Brasil, e foi considerada extinta na natureza por quase três décadas. Graças a esforços de conservação e reprodução em cativeiro, há esperança para sua reintrodução no habitat natural. Vamos torcer para que essas belas aves possam voar livremente novamente! 🌿🦜
Vamos repetir o filme? colocar a espécie extinta para depois tentar recuperar? Não seria mais inteligente proteger?
As maritacas e os periquitões são aves que frequentemente causam confusão devido às suas semelhanças. Vamos explorar as diferenças entre essas duas espécies:
Maritaca:
Nome científico: Pionus maximiliani.
Também conhecida como: maetaca, maitá, humaitá e outros.
Tamanho: Pequenas, medindo cerca de 30 centímetros e pesando menos de 300 gramas.
Cores: Penugem colorida com tons de verde, vermelho, azul e amarelo.
Habitat: Encontradas na Argentina, Paraguai, Bolívia e Brasil (principalmente nas regiões Sul e Nordeste).
Comportamento: Vivem em bandos de até 8 aves e se alimentam de frutos e sementes.
¹²
Periguitão (ou maracanã):
Nome científico: Primolius maracana.
Também chamado de: ararinha e papagaio-de-cara-branca.
Tamanho: Atinge no máximo 40 centímetros e pesa pouco mais de 250 gramas.
Cores: Penugem predominantemente verde, com cauda azul chamativa.
Habitat: Encontrado no Paraguai, Argentina e Brasil (nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste).
Importância: Classificado como vulnerável à extinção na natureza.
¹²
Biologicamente, essas aves são completamente diferentes. Elas pertencem a diferentes gêneros:
A maritaca faz parte do gênero Pionus.
A maracanã (ou periguitão) faz parte do gênero Primolius.
Portanto, embora se pareçam, cada uma tem suas características distintas e pertence a uma família diferente, chamada Psittacidae¹.
O bando de dados que criei sobre pássaros de Antônio Pereira são públicos, para pesquisa!!!
Eu curei ele para ficar fácil de treinar inteligência artificial.
Como alternativa, você pode acessar todas as imagens do INaturalist (tem API): dá para selecionar somente as que querem, ver a API deles. É possível usando a API do INaturalist para puxar as imagens para sua aplicação web e treinar usando seu algoritmo de aprendizado de máquina. Eu treino em JavaScript usando TensorFlow.js. Gosto de JavaScript uma vez que consigo fazer tudo na mesma linguagem: um aplicativo, uma linguagem.
O banco de dados usado no meu modelo agora é público.
Trabalhando no nosso primeiro modelo de visão computacional!
Depois de usar o modelo atual, em desenvolvimento:
Mais exemplos
Testando regulador de precisão:
Algumas imagens são complicada de achar o pássaro, apesar de que temos como classificar assim mesmo, sem achar.
É possível deixar o usuário selecionar manualmente a espécie que gostaria de classificar, fazendo cropping.
O bem-te-vi é um pássaro bem conhecido. Geralmente, seu canto lembra a sentença em português "bem te vi". Quando jovens, havia toda uma construção social de que o bem-te-vi dedurava nossas travessuras. Na imaginação de que somente uma criança tem, esse pássaro ficava olhando todos e dizia "bem te vi roubando laranja".
Bem te vi, pronto para dedurar suas façanhas
Nas travessuras de crianças, havia um pássaro que dedurava todos, que olhava todos.
O bem-te-vi e a Imaginação Infantil: Uma Janela para o Mundo Natural
O bem-te-vi é uma ave que ocupa um lugar especial no imaginário brasileiro, especialmente na memória afetiva da infância. Com seu canto distintivo que lembra a frase "bem te vi", esse pássaro se torna uma figura marcante nas lembranças de muitas pessoas que cresceram ouvindo sua melodia.
A lenda urbana de que o bem-te-vi é um delator das travessuras infantis reflete a maneira como as crianças interpretam o mundo ao seu redor, atribuindo características humanas a animais e objetos. Essa personificação do bem-te-vi como um observador atento que "dedura" as pequenas infrações é um exemplo clássico de antropomorfismo, onde um animal é dotado de traços humanos.
Essa narrativa folclórica serve como um lembrete de que a natureza está sempre presente, observando e interagindo conosco de maneiras que muitas vezes não percebemos. O bem-te-vi, com seu olhar penetrante e presença constante, torna-se um símbolo da vigilância e da consciência que a natureza exerce sobre as atividades humanas.
Além disso, a história do bem-te-vi como "dedo-duro" das travessuras das crianças destaca a importância da imaginação no desenvolvimento infantil. A capacidade de criar histórias e personagens a partir de observações do mundo real é um aspecto fundamental da criatividade e do aprendizado. Através dessas histórias, as crianças aprendem sobre moralidade, consequências e a complexidade das interações sociais.
O bem-te-vi não é apenas um pássaro; é um ponto de conexão entre a infância e a natureza, entre a realidade e a fantasia. Ele nos lembra que, mesmo em um mundo cada vez mais urbanizado, ainda existem elementos da natureza que permanecem entrelaçados com as tradições culturais e as experiências pessoais. O canto do bem-te-vi é um chamado para apreciar a beleza e a simplicidade da vida selvagem que coexiste conosco.
Em suma, o bem-te-vi é mais do que uma ave comum no Brasil; ele é um ícone cultural que evoca nostalgia, inspira imaginação e reforça a conexão humana com o mundo natural. Suas histórias e lendas são um tesouro cultural que merece ser preservado e compartilhado com as futuras gerações.